Tubaral uma Rua da Freguesia de São Simão em Amarante. Um local onde me apaixonei, um lugar onde me sinto bem. Um sitio onde os atributos da Natureza ainda se sentem.. Um local abraçado e abençoado pela Serra da Aboboreira.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Animais na Quinta

Licranço

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS
O licranço (Anguis fragilis), também conhecido por cobra-de-vidro, é um sáurio (lagarto) sem membros, de aspecto serpentiforme, com corpo muito alongado e cilíndrico. A cabeça é curta e a cauda encontra-se pouco diferenciada do corpo. Geralmente alcança 20 a 22 cm de comprimento total e pesa entre 8 e 40 gramas.
Os exemplares desta espécie possuem escamas muito lisas e brilhantes o que os torna inconfundíveis. O dorso é creme, pardo ou castanho e os flancos são da mesma cor ou mais escuros do que o dorso. Por vezes, apresentam uma linha vertebral mais escura. O ventre é acinzentado ou preto. Os juvenis possuem o dorso esbranquiçado, avermelhado ou prateado, onde se destaca uma linha vertebral escura.
Os machos são relativamente mais robustos do que as fêmeas e possuem uma cabeça consideravelmente maior e mais diferenciada do resto do corpo.
DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA
Esta espécie apresenta uma distribuição ampla por toda a Europa, com excepção da Escandinávia, Irlanda e ilhas mediterrâneas. Na Península Ibérica, encontra-se a norte dos rios Tejo e Ebro.
São muito comuns nas zonas húmidas do norte peninsular, mas mais escassos na zona central e no limite meridional da sua distribuição, onde as suas populações se encontram ameaçadas.

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO
Esta espécie faz parte do Anexo III da Convenção de Berna. Em Portugal o seu estatuto é não ameaçado (NT).

Wikipedia

 
PS: Existem mitos sobre estes animais, tudo tretas antigas... Estes animais são inofensivos!!! Não os matem...
Além disso contribuem para  o bem estar da nossa Horta!


3 comentários:

  1. Viva Januário,

    Esses são optimos para pregar umas partidas!
    Quando era criança apanhei muitos e ainda apanhei por causa deles!

    Cumps

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  2. Que giro!!! Aos anos que não via um! Lembro-me de ser miúdo e ter um misto de atracção superado pelo medo de os ver nos campos, o meu pai a tratar da "horta", de um hectare se bem me lembro (que tinha metade com vinha e outra de horta, batatas (estas de sequeiro), etc e eu brincava com os meus primos...)

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  3. Antes de mais quero agradecer o ser seguidor do "Pintar na Terra".
    Gostei de ver o carinho com que trata os "licranços", também tenho alguns no meu campo e deixo-os andar livremente. Tenho um livro sobre agricultura biológica que diz que devemos amontoar algumas tábuas velhas para que eles vivam e se reproduzam, pois são excelentes para libertar a horta de insectos que comem as hortaliças, evitando assim os pesticidas.
    Vou continuar a seguir a "Quintinha no Tubaral", para apreciar os progressos agrícolas e construtivos.
    Cumps

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